O recente desentendimento – ainda em desdobramento – dentro do PSD em Minas Gerais tem levantado dúvidas sobre os rumos do partido nas eleições do ano que vem. O primeiro deles, claro, é se o prefeito de BH, Fuad Noman, terá o apoio da legenda para ser o candidato a reeleição. Segundo: se o partido autorizaria uma aliança com um nome ligado ao secretário de Casa Civil do governo de Minas, Marcelo Aro – que se tornou um parceiro de primeira hora do prefeito por conta do número alto de vereadores que seu grupo comporta.
Há, ainda, uma terceira dúvida levantada recentemente: um possível interesse do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em se lançar candidato. Essa hipótese tem sido vista como improvável, até pelo cargo de alta relevância no governo federal e pela proximidade com o presidente Lula (PT) – Silveira tem participado de reuniões fechadas com o presidente mesmo quando a pauta não é, especificamente, sobre assuntos que envolvem sua pasta.
Silveira, é bom lembrar, é, tecnicamente, o presidente do partido em Minas. O ministro está licenciado do cargo partidário e, assim, o posto está com o deputado estadual Cássio Soares – este, sim, um fiel aliado de Fuad.