Censo 2022: Minas registra aumento de domicílios chefiados por mulheres, mas homens ainda são maioria

Outro dado relevante é que 0,43% dos domicílios mineiros são formados por casais do mesmo sexo, número inferior à média nacional
Os dados integram o estudo "Censo Demográfico 2022 - Composição domiciliar e óbitos informados". Foto: Agência Brasil
Os dados integram o estudo "Censo Demográfico 2022 - Composição domiciliar e óbitos informados". Foto: Agência Brasil

Em Minas Gerais, 45,9% dos domicílios têm mulheres como responsáveis pela residência, um aumento significativo em relação ao Censo 2010, quando esse percentual era de 38,7%. Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do crescimento da participação feminina, os homens ainda são maioria como responsáveis pelos domicílios mineiros, representando 54,1% do total. O estado segue um padrão diferente de unidades da federação como Pernambuco, onde as mulheres já são maioria (53,9%) na chefia dos lares.

O perfil racial dos responsáveis pelos domicílios em Minas Gerais mostra que 48,1% se declaram brancos, seguidos por 38,8% pardos e 12,3% pretos. As pessoas que se declararam amarelas ou indígenas não chegaram a 1% do total cada.

O estudo também revelou que o tamanho das famílias mineiras está diminuindo, seguindo uma tendência nacional. A média de moradores por domicílio no estado é de 2,8 pessoas, igual à média brasileira, refletindo a queda da fecundidade e o envelhecimento populacional observados nas últimas décadas.

Outro dado relevante é que 0,43% dos domicílios mineiros são formados por casais do mesmo sexo, percentual inferior à média nacional de 0,54%. O Distrito Federal lidera esse indicador com 0,76% dos domicílios.

Em relação aos tipos de arranjos domiciliares, 18,3% dos domicílios em Minas Gerais são unipessoais (pessoas que moram sozinhas), próximo à média nacional de 18,9%. O estado ocupa uma posição intermediária nesse quesito, ficando atrás do Rio de Janeiro, que apresenta o maior percentual do país, com 23,4% de domicílios unipessoais.

Os dados integram o estudo “Censo Demográfico 2022 – Composição domiciliar e óbitos informados”, que analisou características dos responsáveis pelos domicílios e a estrutura das unidades domésticas em todo o território nacional.

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