A comissão de estudos formada pela Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) para analisar o contrato da prefeitura com as empresas de ônibus debate, nos bastidores, a possibilidade de convidar o ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido) para uma audiência. Também está sob discussão a ideia de requerer a presença de outros integrantes da gestão Kalil.
Entre 2020 e 2021, a Prefeitura de Belo Horizonte repassou R$ 220 milhões às empresas de ônibus. À época, um documento elaborado pela BHTrans apontou que havia “indícios de impropriedade e ilegitimidade” na operação
O comitê que trata do contrato de ônibus foi instalado nesta sexta-feira (28). Uma das missões do grupo, composto pelos vereadores Fernanda Pereira Altoé (Novo), Pedro Rousseff (PT), Rudson Paixão (Solidariedade), Helton Júnior (PSD) e Pablo Almeida (PL), será dar sugestões para a redação do novo acordo com as empresas. O atual trato vence em 2028.
Os parlamentares já preparam a elaboração de um plano de trabalho da comissão. O documento vai listar os nomes que serão ouvidos pelo colegiado. Devem passar pela sala que sedia as reuniões do grupo empresários do setor de coletivos, servidores públicos e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH).
O Fator procurou a assessoria de Alexandre Kalil para saber se ele deseja comentar a possibilidade de ser convidado pela comissão. O espaço segue aberto.