Guilherme Peixoto
Gramado (RS) – A tríade formada por petiscos à base de frango, doses de cachaça e os famosos “causos” do interior mineiro ganhou protagonismo nos materiais de divulgação do Circuito das Grutas de Minas Gerais, formado por 15 cidades e por cavernas como a Gruta do Maquiné, que fica em Cordisburgo e marcou época como primeiro destino do naturalista Peter Lund, considerado o pai da paleontologia brasileira.
Tratada como “cereja do bolo” do Circuito das Grutas, a Rota do Frango e Cachaça é uma das apostas do governo de Minas Gerais, da Codemge e do Sebrae no estande mineiro montado na Festuris, feira internacional de turismo de Gramado (RS), que termina neste sábado (9).
Visitantes que passaram pelo espaço de Minas na Festuris puderam, inclusive, degustar empadinhas de frango e tomar doses de cachaça.
“Nesse destino turístico, o frango faz parte da nossa cultura alimentar. A pesquisa foi ampla. Fomos nos Bandeirantes e nos Tropeiros. Assim, consolidamos a rota do frango e da cachaça. São 30 restaurantes, cinco cachaçarias e duas destilarias”, explica Mariela Teodoro, presidente do Circuito das Grutas.
Além da Gruta do Maquiné, o roteiro tem outras duas cavernas abertas para exploração: a Gruta da Lapinha, no Parque Estadual do Sumidouro, e a Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas — uma das 15 cidades que compõem o circuito.
Além das cavernas e da rota gastronômica, o Circuito das Grutas aposta em outros itinerários temáticos.
“Há a Rota Doces e Quitandas; (a Rota) Museus, Igrejas e Bibliotecas; (a Rota) Natureza e Aventura; e (a Rota) Cores e Fitas, onde estão as manifestações tradicionais populares, nossas personalidades, (como) Chico Xavier, Zacarias, Guimarães Rosa, Clara Nunes, nossa arte e nosso artesanato”, lista Mariela.
Vesperata de Diamantina
A Rota Frango e Cachaça dividiu o espaço do estande mineiro com produtores de queijos artesanais, a quem coube a tarefa de divulgar as rotas temáticas sobre a história da iguaria. Outros elementos da cultura mineira, como a Vesperata de Diamantina, também marcaram presença.
Músicos da Vesperata, aliás, entoaram, ao som de instrumentos de sopro e da bateria, músicas do cancioneiro popular nacional.
