‘Gregos e troianos’: a nova ideia para federalização da Codemge

Ao invés de repassar a empresa à União, ideia seria federalizar apenas o fluxo de caixa por determinado tempo
A ideia, inicialmente debatida durante um almoço de executivos em São Paulo, já começou a transitar entre agentes políticos.
Federalização do fluxo de caixa é nova proposta / Foto: Google Images

Em meio às propostas de federalização de estatais mineiras, para a redução de parte da dívida do estado com a União, uma nova ideia começa a ganhar espaço entre agentes do mercado financeiro. 

Faria mais sentido, na avaliação destes especialistas ouvidos pelo O FATOR, a federalização do “fluxo de caixa” da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), por determinado período, e não a totalidade da empresa, atualmente avaliada em cerca de R$ 60 bilhões.

A ideia seria abater parte da dívida, levando-se em conta a estimativa entre o fluxo de caixa, por determinado período, e o valor total do débito. Tal cenário poderia interessar a União, uma vez que ficaria com 100% da receita da empresa, mas sem a responsabilidade pelo passivo da estatal.

Inicialmente debatida durante um almoço de executivos em São Paulo, a proposta já começou a transitar entre importantes agentes políticos.

Apesar do entusiasmo de parte do mercado, qualquer iniciativa neste sentido precisa aguardar sinais do Ministério da Economia e da Secretaria do Tesouro Nacional – Minas espera, desde outubro, uma resposta sobre o interesse, ou não, do governo Lula na Codemge.

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