Juíza mantém prisão preventiva de acusados de extorsão em Prefeitura

Suspeitos queriam 50% de uma verba destinada à Secretaria de Cultura
Suspeitos foram interceptados pela PF dentro da Prefeitura de Divinópolis. Foto: Divulgação.

A juíza federal Ana Carolina Oliveira Soares Frattezi, da 1ª Vara Federal, negou ontem o pedido de revogação da prisão preventiva dos suspeitos acusados de extorsão na Prefeitura de Divinópolis, na região Centro-Oeste. A decisão vem em resposta ao pedido dos advogados de defesa, que queriam a soltura dos acusados.

De acordo com a magistrada, a manutenção da prisão preventiva é essencial para manter a ordem pública. Os suspeitos teriam viajado 500 km para cometer o crime e estariam sujeitos a participar de outros delitos.

Relembre

Os quatro homens presos por extorsão e ameaça queriam repasses da Lei Paulo Gustavo, de Incentivo à Cultura. A quadrilha teria intermediado uma verba de R$ 2 milhões e solicitava 50% do recurso.

A verba, no entanto, beneficiou artistas locais que realizaram cadastro junto à Secretaria de Cultura. Em busca do dinheiro, os investigados extorquiram agentes da prefeitura e foram presos dentro da Prefeitura de Divinópolis.

O caso está em segredo de justiça. O Fator apurou que dois acusados são de Divinópolis e outros dois da cidade de São Paulo.

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