O Brasil, há pelo menos 50 anos, vive voos de galinha e jamais emplacou um longo período de estabilidade econômica e crescimento sustentado. No máximo, soluços esparsos com FHC, Lula e Temer. Em contrapartida, catástrofes bíblicas sob Sarney, Collor e Dilma.
Enquanto isso, o mundo civilizado decolou e países em desenvolvimento (a maioria, pelo menos), idem. Vejam China, Israel, Coreia do Sul, Singapura, Chile, Irlanda e tantos outros que deixaram o subdesenvolvimento para, verdadeiramente, se tornarem desenvolvidos.
Oportunidades não nos faltaram, e sempre que o mundo cresceu acima da média – e surfamos ondas de crédito farto e barato, e commodities em alta -, desperdiçamos com sucessivos governos perdulários, ineficientes, populistas e corruptos.
LULA 3
O lulopetismo voltou para provar e comprovar que nosso destino é mesmo o atraso e o subdesenvolvimento “infinito enquanto dure”. O País caminha a passos largos para mais um período de crescimento baixo, explosão da dívida pública e gastos descontrolados.
Não é à toa o cavalo de pau do Banco Central e o fim da direção de juros mais baixos. As contas públicas apresentam sucessivos recordes negativos, e o rombo já ultrapassa os 300 bilhões de reais, com viés de alta, o que é pior. Sem falar, é claro, no estouro das estatais.
Lula e o PT são especialistas em transformar lucro em prejuízo nas empresas em que participam. A Petrobras encontra-se na mira outra vez, e nem o mais otimista dos otimistas acredita em uma mudança. Aliás, a interferência do petismo segue firme também na Vale.
CSN
Neste cenário de terra arrasada que se avizinha, nem São Pedro ajuda, e a catástrofe no Rio Grande do Sul não apenas impactará negativamente o PIB do País, como trará redução na arrecadação e, pior, mais déficit em função da dívida do estado – que não será paga.
Por isso, não surpreende o pessimismo de muita gente grande – e que sabe fazer conta – do mercado financeiro e empresarial. Neste sentido, as recentes declarações do dono da CSN, Benjamin Steinbruch, prevendo dias sombrios à frente, só corroboram a má expectativa.
Para o mega empresário, a relação comercial subserviente com a China, a corrupção crescente e a tomada de significativa parte do setor privado, sobretudo postos de combustível, pelo crime organizado, notadamente o PCC, traz enorme desalento.
2026
E lá vamos nós, outra vez, depositar alguma esperança nas próximas eleições. Eu, pessoalmente, já desisti faz tempo. Em 2002, o Brasil trocou José Serra por Lula. Depois, repetiu a besteira e elegeu Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento – duas vezes!!
Tivemos a chance de “chamar o Meirelles” em 2018, mas sabem como é, né? O mito era muito mais preparado que aquele “cara que dava sono”. Eis nosso problema: não queremos gestores na Presidência; queremos personagens de ficção e salvadores da Pátria.
Em 2022, ou o ex-presidiário descondenado ou o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com dinheiro vivo e panetones de chocolate. O que faremos daqui a dois anos? Bem, pelo histórico, mais merda. Steinbruch “num tá titinho” à toa, não.