Há um ano, barbárie terrorista condena milhões no Oriente Médio

Há, sim, uma luta fundamental pela sobrevivência de um povo, que só não foi varrido da face da Terra, sabe lá Deus o porquê
Há um ano ataques bárbaros do Hamas
Memorial do 7 de outubro (Foto: Biblioteca Nacional de Israel)

Assassinatos de jovens e adolescentes a sangue frio. Estupro de mulheres, não importando nem sequer a idade. Espancamento de pais e avós em frente às suas famílias. Decapitação de crianças e bebês. Pessoas queimadas vivas como na Idade Média. Em 7 de outubro de 2023, israelenses – judeus ou não – foram vítimas dos horrores do terrorismo fundamentalista islâmico.

Patrocinados e fortemente armados pelo Irã, e apoiados – financeira e/ou politicamente – por Rússia, China, Coreia do Norte e, sim, Brasil, infelizmente, o grupo terrorista Hamas, que controla a faixa de Gaza, na fronteira com Israel, e seu sócio de barbárie, o Hezbollah, no Líbano, iniciaram, há exato um ano, uma nova e cruel guerra contra a única democracia do Oriente Médio, levando a região a um conflito imprevisível.

Em sua campanha de defesa, Israel destruiu a maior parte das instalações terroristas em Gaza, eliminou a cadeia de comando do Hamas e, sob ataque diuturno, há um ano seguido, de foguetes disparados pelo Hezbollah desde o Líbano (mais de 10 mil artefatos), iniciou também uma cruzada contra as bases do braço armado do Irã, bombardeando depósitos de munições e locais de lançamento de foguetes.

Futuro perigoso

Os israelenses eliminaram, igualmente, a estrutura de comando do Hezbollah, levando o Irã ao desespero, inclusive, a atacar pela segunda vez, com drones e mísseis balísticos, as principais cidades de Israel, que jamais atingiu, deliberadamente, alvos civis. No último ataque, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra o Estado judeu, cujo eficiente sistema de defesa, ao custo de milhões dólares, impediu uma tragédia sem precedentes.

A guerra tornou-se imprevisível. A resposta israelense irá definir os rumos da região e do próprio planeta de certo modo. Estados Unidos e parte da União Europeia já apoiam militarmente e financeiramente Israel. Por ora, Rússia e China armam o Irã, e financiam o regime dos aiatolás através de maciça compra de petróleo. Se as superpotências nucleares adentrarem ao campo de batalha, não haverá Deus (de qualquer credo) a ajudar.

É profundamente lamentável as dezenas de milhares de mortes e a destruição em Gaza e no Líbano. Não menos lamentável, as milhares de mortes israelenses e os pequenos danos em solo judeu. Muita gente, aliás, se inconforma com as poucas mortes e a pouca destruição em Israel. Se fossem “proporcionais”, como dizem, estariam satisfeitos. Boa parte do planeta não lamenta as vítimas palestinas, mas, sim, a falta de vítimas judias

Que venha a paz

Israel, desde sua fundação, jamais atacou qualquer estado soberano no planeta. Em todas as guerras que participou, foi atacado antes. Israel não tem, como constituição ou estatuto, leis que determinem a “eliminação do outro”. Os grupos terroristas e a autocracia iraniana, ao contrário, pregam, abertamente, a destruição de Israel e do povo judeu. A possibilidade de paz, portanto, depende de um lado apenas.

Israel já aceitou a proposta de “dois estados” diversas vezes. Já estendeu a mão, em paz, outras tantas. Os judeus são perseguidos desde Abraão. Ao longo dos milênios, impérios e nações perseguiram, mataram e expulsaram o povo hebreu. A terra originária, contudo, Israel, tornou-se e será, para sempre, o lar dos judeus, gostem ou não os antissemitas. O que Hitler começou, como dizem os neonazistas, não irá terminar. Tenham certeza.

Encerro prestando solidariedade e carinho aos familiares e amigos das vítimas fatais – inocentes e indefesas frente ao terror. Judeus, palestinos e libaneses são vítimas do terrorismo iraniano praticado pelo Hamas e o Hezbollah. Não há guerra entre “judeus e árabes”, como dizem por aí. Há, sim, uma luta fundamental pela sobrevivência de um povo, que só não foi varrido da face da Terra, sabe lá Deus o porquê.

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