Após meses conturbados e de guerra intensa no plenário e nos bastidores, o clima de paz que vive a Câmara de Belo Horizonte nos últimos dois meses tem chamado a atenção de interlocutores.
Entre o meio de 2023 e o início de 2024, a Casa acumulou polêmicas envolvendo o presidente, Gabriel Azevedo (MDB), membros da chamada Família Aro e também com o prefeito Fuad Noman (PSD) e seus secretários. Passaram, por ali, pedidos de impeachment, de cassação e ofensas mútuas.
O Fator apurou que o clima de paz é resultado não só da chegada do período pré-eleitoral, que ocupa a cabeça dos parlamentares, mas também por conta de uma reunião, ocorrida em março, em que nomes de peso do mercado e da política mineira pediram que o fogo na Casa abaixasse “para o bem de todos”.
“Discussão e embate ideológico nos microfones do plenário são normais, vão ocorrer porque são do jogo, mas a disputa nos bastidores de fato reduziu. Ainda bem”, conta um vereador em anonimato, aliviado