O resultado da investigação interna sobre suposta ameaça contra um dirigente da Gasmig

Empresa contratada não conseguiu encontrar suspeito específico; Gaeco investiga o caso
A Gasmig afirma que os investimentos serão financiados com recursos próprios e linhas de crédito, sem impacto nas tarifas cobradas dos consumidores. Foto: Divulgação
Investigação em andamento. Foto: Divulgação

Contratada pela Gasmig para apurar uma possível ameaça à vida de um diretor da estatal mineira, a empresa de segurança Center Port concluiu, no início deste mês, em relatório enviado ao Estado, que não conseguiu encontrar indícios específicos que levassem a um “suspeito em particular” para o caso.

Embora a Center Port não tenha descartado nenhuma hipótese ou autor responsável pelas supostas ameaças, a empresa ressaltou que seu trabalho não substitui as investigações oficiais das autoridades policiais competentes. A Gasmig foi orientada a reportar imediatamente às autoridades policiais qualquer fato ou informação relacionada ao objeto da investigação – fato que já havia feito.

Apesar da investigação externa não ter tido um resultado prático, o MPMG, por meio do Gaeco, apura o caso há algum tempo. Como O Fator já mostrou, agentes chegaram a “visitar” a Gasmig na sexta-feira (13) em busca de documentações que pudessem revelar informações sobre o episódio.

A ameaça teria ocorrido a partir de um bilhete deixado em um banheiro da Gasmig, “local onde a privacidade das pessoas deve ser preservada, o que dificultou o monitoramento e a coleta de evidências”.

No relatório feito pela Center Port, a empresa recomendou à Gasmig a implementação de mecanismos mais rigorosos de controle de acesso e permanência dentro das instalações da empresa, incluindo o uso de TAGs, RFID, fechaduras eletrônicas nas portas dos setores, soluções de monitoramento e reconhecimento facial nos andares, além de circuito fechado de TV interno.

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