Tramitação de reforma administrativa e recesso de Fuad podem pausar articulações sobre indicados à PBH

Conversas devem ser intensificadas após o fim do período de descanso do prefeito, na próxima semana
O prefeito de BH, Fuad Noman
Segundo mandato de Fuad começa em 1° de janeiro. Foto: Adão de Souza/PBH

Interlocutores a par das conversas sobre as possíveis mudanças na estrutura da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para o segundo mandato do reeleito Fuad Noman (PSD) acreditam que os próximos dias devem ser de calmaria a respeito do assunto. Isso porque, além de parte do foco do Executivo estar voltado à tramitação, na Câmara Municipal, de um projeto de reforma administrativa, Fuad tirou alguns dias de descanso e deve retomar o expediente na próxima semana.

O processo de alteração da estrutura da Prefeitura de BH, aliás, terá esta quarta-feira (13) como dia decisivo e pode marcar a votação, em 1° turno, do projeto de reforma administrativa. O texto prevê a criação de quatro secretarias: Segurança Alimentar e Nutricional, Mobilidade Urbana, Administração Logística e Patrimonial e a Secretaria-Geral.

Segundo apurou O Fator, a tendência de momento é que as pastas de Mobilidade e Administração, bem como a Secretaria-Geral, fiquem com nomes técnicos — sem que, necessariamente, sejam avalizados por partidos aliados.

No que tange à secretaria de Combate à Fome, entretanto, aliados de Fuad acreditam que ela possa ser entregue ao PT. Petistas ouvidos pela reportagem, porém, citam que não há, neste momento, conversas em curso para que isso aconteça. 

Na semana passada, cabe lembrar, vereadores do PT externaram a Fuad o desejo de colaborar com o governo. Quem também pode compor a gestão é o PSDB.

As mudanças na Prefeitura de BH passam, ainda, pela criação de duas novas coordenadorias. Uma delas, voltada a vilas e favelas; outra, ficaria responsável por tratar de questões relacionadas às mudanças climáticas.

O número de regionais também cresceria, porque o hipercentro ganharia um núcleo próprio de administração.

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