Os detalhes da reforma administrativa pretendida por Fuad Noman em BH

Prefeito pediu autorização dos vereadores para criar novas secretarias e coordenadorias na estrutura do poder público
O prefeito de BH, Fuad Noman
O prefeito de BH, Fuad Noman. Foto: Júnia Garrido/Campanha Fuad Noman

Reeleito prefeito de Belo Horizonte no domingo (27), Fuad Noman (PSD) já faz planos para o segundo mandato. Nesta quarta-feira (30) ele enviou, à Câmara Municipal, um projeto de lei pleiteando uma reforma administrativa na estrutura do Executivo municipal. O texto prevê, por exemplo, a criação de novas secretarias.

A ideia é ter uma pasta voltada exclusivamente à Segurança Alimentar e Nutricional, hoje com status de subsecretaria no setor de Assistência Social de Direitos Humanos. Fuad quer criar, ainda, as secretarias de Administração Logística e Patrimonial e de Mobilidade Urbana — que hoje funciona como superintendência. Já o gabinete do prefeito seria incorporado a outra pasta: a Secretaria-Geral.

A reforma administrativa também contempla duas novas coordenadorias. Uma delas seria voltada a demandas das vilas e favelas da cidade; outra, trataria dos efeitos impostos pelas mudanças climáticas. O hipercentro, por sua vez, ganharia uma regional para chamar de sua.

O texto com as mudanças foi entregue ao presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), pelo vereador Álvaro Damião (União Brasil), vice-prefeito de Fuad a partir de 1° de janeiro do ano que vem.

Segundo a estimativa da prefeitura, os cargos criados a reboque das mudanças vão custar R$ 49,9 milhões aos cofres públicos.

Ainda conforme a reforma, a pasta de Assuntos Institucionais e Comunicação Mudaria de nome, passando a se chamar Secretaria Municipal de Relações Institucionais.

Leia também:

BHP Brasil anuncia novo presidente

Deputados adiam votação de projeto que aumenta bancada de MG

Após calotes, governo de Minas adota nova tática para acordos de leniência

Veja os Stories em @OFatorOficial. Acesse