A Câmara Municipal de Belo Horizonte deve, nos próximos dias, ter seu primeiro pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em 2025.
Pelo que O Fator apurou, parlamentares pretendem propor o colegiado para investigar possíveis irregularidades na pasta de Educação da capital. Atualmente, a secretaria é comandada pelo engenheiro Bruno Barral, indicado no ano passado ao cargo pelo União Brasil.
As movimentações são lideradas por vereadores ligados ao presidente da Casa, Juliano Lopes (Podemos), embora o próprio ainda não tenha se inteirado da proposta.
Em janeiro, questionado se o período de “muitas CPIs” na Casa terminaria com a saída de Gabriel Azevedo (MDB) da presidência, Juliano Lopes disse acreditar que as CPIs são ferramentas democráticas. “Não posso dizer que acabaram as CPIs na Câmara Municipal. É uma ferramenta democrática que os vereadores têm caso queiram investigar qualquer assunto na cidade de Belo Horizonte. Cabe aos vereadores manifestarem, caso queiram, qualquer tipo de CPI na Câmara Municipal”.
A propósito, a relação entre a prefeitura e a Casa começou o mês com certa tensão. Também nesta terça-feira (4), a PBH exonerou uma série de indicados de parlamentares e partidos de cargos de assessoria no Executivo.