O bom de ser coerente, dentre outras vantagens, é ser livre para elogiar o que se considera correto e criticar o que se considera errado. Neste sentido, a despeito de toda a minha contrariedade política e ideológica com 99.99% do pensamento e dos agentes da esquerda nacional, tenho um histórico público que me abone.
Duda Salabert, Beatriz Cerqueira e Bella Gonçalves já foram, diversas vezes, personagens de minha veemente defesa quando atacadas como mulheres, homossexuais e transsexuais, cada uma a seu modo e tempo, por selvagens que deveriam estar enjaulados, e não livres, em sociedade, para ofender e agredir.
MILITANTES DE ARAQUE
Textos (Estado de Minas, Portal UAI e Istoé) e falas (Itatiaia e 98 FM) encontram-se disponíveis – o Google é mesmo uma maravilha – para comprovar o que digo. Aliás, a extrema direita ligada ao bolsonarismo, sobretudo o reacionário juvenil Nikolas Ferreira, me ama tanto quanto estas deputadas amam defender as mulheres, ou seja, nada.
Sim. Afirmo que estas sedizentes militantes da causa feminina são mais fakes do que nota de 3 reais. E provo! Abaixo, vídeo de uma agressão estúpida, por um ex-assessor parlamentar de Duda e ligado ao PSOL, a funcionárias da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), na véspera do Dia Internacional da Mulher.
PROGRESSISTAS DE ARAQUE
Trata-se do brutamontes covarde, Gustavo Tostes Gazzinelli, um conhecido agitador camuflado de ambientalista, a serviço das pautas encomendadas pelos tais “progressistas” (sempre me pergunto que diabo é isso, já que essa gente vive no mais obscuro retrocesso civilizatório). Um senhor cujos cabelos brancos devem ter vergonha de orbitar a cabeça oca.
Durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais – por pública, leia-se, militantes de esquerda -, três funcionárias da Fiemg foram impedidas de participar dos debates. Por quê? Bem, porque representavam o que a esquerda brasileira mais odeia, os empresários, salvo, é claro, na hora de bater-lhes as carteiras sob a desculpa de impostos.
DEMOCRATAS DE ARAQUE
A sessão era presidida por duas mulheres – uma petista e uma psolista. Ambas não apenas impediram o livre exercício da profissão das três moças como assistiram, impassíveis e cúmplices, um de seus bate-paus investir ferozmente contra elas, xingando-as de safadas, vagabundas, partindo para a violência física caso não fosse contido pela polícia legislativa.
Absolutamente nenhuma palavra ou admoestação se ouviu das “defensoras das mulheres”. Pior. Foi permitido ao selvagem agressor permanecer no recinto, enquanto as agredidas, impedidas, como já dito, de entrar. Entendem por que acuso as parlamentares de militantes fake da causa feminina? Porque é isso o que são: falsárias ideológicas e intelectuais.
PARLAMENTAR DE ARAQUE
Já a deputada federal Duda Salabert que, especula-se, sairá candidata à prefeita de Belo Horizonte, nem sequer uma palavra a respeito. Quando ela, Beatriz e Bella são grotescamente atacadas, rogam a todos os santos padroeiros das minorias, a proteção que recusam, agora, dar às suas congêneres.
Se Duda Salabert, de fato, deixar a ilha da fantasia onde se refugiou (Brasília), alegando medo de residir em Belo Horizonte como justificativa para o abandono da vereança, para tentar ser prefeita da cidade, terá de ouvir – ao menos de mim -, dia sim, outro também, a seguinte pergunta: mulher só deve ser defendida se for do PSOL?