O dia foi agitado e pra lá de constrangedor nesta segunda-feira (11), na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro.
Após a publicação de uma matéria, pelo Portal Metrópoles, sobre um suposto pedido de propina do advogado Bruno Ornelas, representante de Minas em Brasília, nomeado pelo secretário da Casa Civil, Marcelo Aro, o clima pesou bastante, culminando na exoneração do suspeito.
Zema agiu rápido e bem, e estancou um dano que poderia ser irreversível ao governo e à própria imagem. Não seria justo alguém que preza tanto pela probidade – e a pratica sem máculas – ser associado à más condutas de um terceiro.
Ornelas, ao que tudo indica, pedia dinheiro para nomear um indicado de um empresário, para a gerência do Departamento de Tecnologia da Informação do Detran de Goiás. O preço do suposto tráfico de influência, segundo mensagens vazadas, foi de 900 mil reais.
A Casa Civil alegou que o caso ocorreu antes da nomeação de Bruno, que se deu a pedido da presidente do Podemos, Renata Abreu. Marcelo Aro afirmou que a exoneração será publicada ainda hoje no Diário Oficial.