Uma semana após ‘debandada’, PL do Ipsemg vai voltar à pauta da Assembleia

Embora possa ser votado nesta quarta (28), texto sofre resistências da oposição, que vai obstruir sessão plenária
Foto do Hospital da Previdência
Ipsemg pode sofrer mudanças com projeto que tramita na Assembleia. Foto: TV ALMG/Reprodução

O projeto de lei (PL) que mexe no piso e no teto de contribuições do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) vai voltar à pauta do plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (28). Com isso, a proposta poderá ser votada em 1° turno pelos deputados estaduais.

Na quarta-feira da semana passada (21), o PL do Ipsemg também estava na pauta de votações do plenário. Quando a reunião passou a debater o tema, porém, houve saída em massa de parlamentares do recinto, inviabilizando a continuidade da sessão. A queda de quórum aconteceu em meio a resistências de parte dos integrantes do Legislativo às mudanças sugeridas pelo governo do estado.

Como mostrou O Fator na semana passada, o bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo) pretende fazer obstrução à votação da proposta. O texto defende a elevação, de R$ 33,02 para R$ 60, do piso dos repasses feitos mensalmente pelos beneficiários. O teto, por sua vez, iria de R$ 275,15 para R$ 500. Apesar disso, o Executivo não quer mexer na alíquota de contribuição dos servidores, fixada em 3,2%.

Em outro trecho, o projeto estabelece uma alíquota extra de 1,2% a usuários do Ipsemg com mais de 59 anos de idade. Há, também, previsão do fim da isenção de contribuição para dependentes com até 21 anos.

O texto estabelece, ainda, uma alíquota adicional de 1,2% a usuários do instituto que tenham mais de 59 anos de idade. Os deputados também terão de avaliar o fim da isenção de contribuição para dependentes com até 21 anos.

O projeto do Ipsemg está pronto para a primeira votação em plenário desde julho. Apesar disso, o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB), afirmou que só pautaria a proposta após o governo enviar, a deputados, informações quanto aos impactos financeiros das eventuais mudanças. Como os dados chegaram neste mês, a tramitação ficou apta a avançar.

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