Celso Amorim ventilou, em off e em on, a realização de novas eleições na Venezuela, uma tremenda picaretagem.
Em audiência pública no Senado em 15 de agosto, Amorim disse o seguinte:
“Nós nunca fizemos uma proposta de novas eleições. É um tema, e eu ouvi isso pela primeira vez – não posso dizer de quem, se me permitirem – de um não brasileiro, desses muitos contatos internacionais (…) O que é curioso de novas eleições é que tanto um quanto o outro podiam aceitar facilmente, porque, se eles dizem que ganharam, ganhariam de novo”.
E acrescentou:
“Então, se houvesse novas eleições, teria que ser com uma verificação importante, sólida, robusta, mas isso implicaria também o levantamento de sanções por parte do órgão. Essa é uma ideia que está aí, como surgem outras, tem outras”.
Pois bem, ministro. Agora que Edmundo González está asilado em Madri, o senhor mantém a proposta?