O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), disse, a O Fator, ter recebido com “tranquilidade” a decisão do governador Romeu Zema (Novo) de indicar, nesta quarta-feira (20), o promotor Paulo de Tarso Morais Filho como novo procurador-geral de Justiça do estado. Simões defendia a escolha do procurador Carlos André Mariani para o posto.
“Eu respeito muito as decisões do governador que, historicamente, acerta nas suas indicações. Como tanto Paulo de Tarso como Carlos André trabalharam muito conosco nos últimos quatro anos, um como chefe de gabinete e o outro como adjunto, vi com tranquilidade a decisão do governador”, afirmou Simões.
Atualmente promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, Paulo de Tarso está no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) desde 1995. Ele foi chefe de gabinete do atual procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, com quem se desentendeu ao longo do processo de disputa pelo comando do MPMG. Jarbas, cabe lembrar, era apoiador de Mariani.
O escolhido por Zema, por seu turno, teve o apoio do secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Aro (PP).
Diferença de 1 voto
A lista tríplice definida pelo MPMG foi entregue a Zema no início da semana. Mariani terminou na primeira posição, com 600 votos, ante 599 de Paulo de Tarso. A diferença de apenas um voto entre eles acabou “liberando” o governador de escolher um nome que não acabou na liderança.
Paulo de Tarso é o primeiro promotor a assumir diretamente a chefia do MPMG.