A aliança de partidos de esquerda que resultou na federação PT-PCdoB-PV tem gerado dores de cabeça nos interlocutores petistas de Belo Horizonte. O receio é que o partido, apesar de ser considerado o mais robusto da federação, corra o risco de ficar sem eleitos para a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte no ano que vem por conta da disputa interna entre candidatos competitivos dentro da própria legenda enquanto PV e PCdoB se concentram em nomes poucos nomes.
Os comunistas, por exemplo, filiaram o ex-vereador Branco, que obteve 8 mil votos em 2020, e terão ainda a conhecida ex-deputada Jô Moraes se candidatando. O PV vai contar com o vereador Célio Frois, que buscará a reeleição, e provavelmente com uma novidade ainda a ser confirmada: o também vereador Wagner Ferreira, hoje no PDT.
Já no PT a chapa é recheada. Vão brigar por cadeiras na Câmara Municipal os atuais vereadores Pedro Patrus e Bruno Pedralva, além de nomes que prometem bons resultados nas urnas, como o neto da ex-presidente Dilma, Pedro Rousseff, o ex-vereador Adriano Ventura e o sindicalista Robson dos Correios, que conta com apoio massivo da deputada estadual Beatriz Cerqueira.