A preocupação do governo capixaba com a repactuação de Mariana; secretário foi ao TRF-6

A lama de rejeitos segue provocando prejuízos a famílias que vivem nas áreas rurais e empresas do Espírito Santo
Imagem aérea do Rio Doce, na cidade Resplendor (MG), afetado pelo rompimento da Barragem do Fundão em Mariana
Lama de rejeitos atingiu o Rio Doce e seguiu até o Espírito Santo. Foto: Fred Loureiro/Secom-ES)

A repactuação do acordo de Mariana preocupa o governo do Espírito Santo. Os capixabas temem que áreas já reconhecidas pela Justiça como atingidas pelo rompimento da barragem do Fundão, em 2015, sejam retiradas da negociação.

O subsecretário da Casa Civil para Assuntos Administrativos e coordenador executivo do Comitê Pró Rio Doce, Ricardo Iannotti, esteve nesta segunda-feira (11) com o desembargador Ricardo Rabelo, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), para tentar assegurar que as regiões do Estado estejam presentes no caso de homologação de um acordo.

Em 2017, uma deliberação judicial reconheceu as áreas de Conceição da Barra, São Mateus, Fundão, Serra e Aracruz, todas no ES, como atingidas pela lama de rejeitos. Porém, em 2023, o TRF-6 suspendeu a inclusão dessas áreas e solicitou novas perícias nessas regiões.

A lama de rejeitos segue provocando prejuízos a famílias que vivem nas áreas rurais e empresas. A poluição causada pelo rompimento da barragem da Samarco chega diariamente ao Espírito Santo, gerando uma espiral de prejuízos diretos e indiretos à população, empresas e prefeituras.

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