Guilherme Peixoto
Enquanto deputados estaduais se preparam para votar, nesta quarta-feira (13), em primeiro turno, o projeto de lei que reajusta os valores pagos pelos beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), os corredores da Assembleia Legislativa são tomados pela percepção de que a proposta será aprovada já na sessão de hoje.
Segundo apurou O Fator, a oposição deve adotar postura de obstrução no início da sessão, por meio de instrumentos como discursos aos microfones. Apesar disso, a a avaliação de interlocutores situacionistas e oposicionistas é de que o governo Zema reuniu votos suficientes para aprovar o texto em primeiro turno. Nessa terça-feira (13), emendas à versão original da proposição foram rejeitadas pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).
Se o PL do Ipsemg for mesmo aprovado, o piso de contribuições vai subir de R$ 33,02 para R$ 60, enquanto o teto passaria de R$ 275,15 para R$ 500. Depois da análise em primeiro turno, haverá nova rodada de debates em comissões para viabilizar a votação final no plenário.
Apesar do otimismo, interlocutores ligados à base de Zema tem evitado cravar o número de votos que o governo já garantiu para aprovar a proposta. Por se tratar de projeto de lei, é preciso obter o apoio da maioria simples dos deputados.Portanto, se os 77 parlamentares baterem ponto na sessão desta quarta, será necessário conseguir 39 adesões — uma vez que o presidente Tadeu Martins Leite (MDB) não vota.
