Guilherme Peixoto
Lucas Ragazzi
O cordão de partidos que dá apoio à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), vai ganhar mais duas adesões: Avante e Agir. As duas legendas, que realizaram convenções na semana passada sem bater o martelo sobre os rumos na disputa pelo Executivo, decidiram que vão ingressar na aliança liderada pelo PSD.
Segundo apurou O Fator, Avante e Agir já preparam, inclusive, um evento para quinta-feira (1°) a fim de “apresentar” Fuad a filiados.
O presidente nacional do Avante é o deputado federal mineiro Luís Tibé, que também detém influência sobre o Agir — outrora chamado de Partido Trabalhista Cristão (PTC). Independente do candidato escolhido para receber o apoio das agremiação, já estava certo que ambas caminhariam juntas na disputa em BH.
A relação entre o Avante e a Prefeitura de BH, vale lembrar, foi marcada por tropeços ao longo do primeiro semestre deste ano. A exoneração de servidores ligados ao partido deixou lideranças da sigla insatisfeitas.
Prova disso é que o antigo secretário municipal de Comunicação e Relações Institucionais, o vereador Claudiney Dulim, do Avante, deixou o posto no Executivo em janeiro, meses antes do prazo inicialmente combinado. Neste momento, porém, a avaliação de interlocutores é que as divergências já estão superadas.
Com as entradas de Avante e Agir, a coligação de Fuad passa a ter seis partidos. Isso porque, além do PSD, já haviam aderido ao grupo o União Brasil, o Solidariedade e o PRD.
