O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgou sua mais recente lista dos “Cabeças do Congresso Nacional” para o ano de 2024. A publicação, que identifica os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, destaca 100 nomes entre deputados e senadores que se destacam no cenário legislativo brasileiro.
O DIAP classifica os parlamentares em cinco categorias principais: Debatedores (25), Articuladores/Organizadores (40), Formuladores (24), Negociadores (10) e Formadores de Opinião (1).
Entre os destaques mineiros, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) foi novamente reconhecido como um dos “Cabeças do Congresso”, reafirmando sua posição de influência desde 2007. Ele é classificado na categoria de “formulador”, sendo reconhecido por sua capacidade de elaborar propostas legislativas e moldar a agenda do Congresso.
Outros parlamentares de Minas Gerais que figuram na lista incluem:
- Aécio Neves (PSDB-MG)
- Lincoln Portela (PL-MG)
- Nikolas Ferreira (PL-MG)
- Odair Cunha (PT-MG)
- Reginaldo Lopes (PT-MG)
- Rogério Correia (PT-MG)
- Zé Silva (Solidariedade-MG)
- Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal
Nesta edição, o grupo dos 100 mais influentes é composto por 69 deputados e 31 senadores. Entre os partidos, o PT lidera com 21 representantes, seguido pelo PL com 12 e o PSD com 11. A distribuição regional mostra uma predominância das regiões Sudeste e Nordeste, com 39 e 38 representantes respectivamente.
A presença feminina na lista ainda é relativamente baixa, com apenas 16 mulheres entre os 100 nomes, sendo 12 deputadas e 4 senadoras. Isso representa apenas 2,69% do total de parlamentares no Congresso, embora corresponda a 16% dos influentes listados.
O DIAP também destaca 50 parlamentares em “ascensão”, que podem integrar futuras edições da lista principal. Entre esses, 26 são novos nomes, sendo 25 deputados e 1 senador.
A publicação serve como um importante indicador da dinâmica política no Congresso Nacional, identificando os parlamentares que têm maior capacidade de influenciar debates, articular acordos e formular políticas públicas. O DIAP, que acompanha as atividades do Congresso há 40 anos, continua a fornecer uma visão valiosa sobre os principais atores do processo legislativo brasileiro.