Lucas Ragazzi
Auxiliares do deputado estadual Bruno Engler (PL) ainda não desistiram de tentar convencer o Novo – e principalmente Romeu Zema – de uma aliança para a campanha à Prefeitura de Belo Horizonte, mas ouviram de membros do partido do governador que a decisão sobre a disputa na capital só será tomada, mesmo, na época das convenções partidárias – ou seja, a partir do meio de julho.
Enquanto não há martelo batido, as conversas continuam. O Novo continua dividido internamente sobre os rumos da eleição.
Uma ala do partido quer caminhar com Mauro Tramonte – não só pelo desempenho do apresentador nas pesquisas, mas também para já forçar uma aproximação com o Republicanos, partido que ameaça lançar o senador Cleitinho ao governo de Minas em 2026. Na semana retrasada, como O Fator mostrou, o presidente do diretório de BH do Novo chegou a se reunir com o líder nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira.
Outro grupo interno do Novo, mais ideológico, defende a aliança com Engler e o aumento de um diálogo com o núcleo de Bolsonaro – a ideia passa, também, por 2026. Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, tem forçado a barra afirmando que uma costura por Zema no Planalto passa, necessariamente, pelo apoio a Engler na capital neste ano.
A propósito, enquanto tudo isso acontece, a ex-secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, mantém acesa a chama de conseguir ser a candidata do Novo à PBH. A chance ainda existe, mas parece ser menor a cada dia que passa. Oficialmente, o Novo assegura que a candidatura de Luísa é pra valer.
