Liderado pelo setor de serviços e comércio, Minas Gerais registrou saldo positivo de 15.840 novos postos de trabalho formal em setembro de 2024, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgados nesta quarta-feira (30). O resultado é 34% superior ao mesmo período de 2023, quando foram criadas 11.799 vagas.
O setor de serviços foi o principal motor da geração de empregos no estado, com 12.741 novas vagas, seguido pelo comércio, que registrou 5.692 contratações. A indústria total também apresentou desempenho expressivo, com 5.661 novos postos de trabalho.
No acumulado do ano, Minas Gerais já soma 204.187 novas vagas, superando em 48% todo o resultado de 2023, quando foram criados 138.074 postos de trabalho. O estado mantém posição de destaque no cenário nacional, concentrando 10,5% do total de trabalhadores formais do país.
A indústria de transformação mineira registrou resultado positivo em 22 das 24 atividades analisadas. O setor de produtos alimentícios liderou as contratações com 932 vagas, seguido por produtos de metal (591) e veículos (437). Apenas a atividade de materiais elétricos apresentou saldo negativo, com fechamento de 55 postos.
O estado se destaca especialmente no setor de mineração, concentrando 27,3% dos trabalhadores formais do país neste segmento, com 77.179 empregados. Na agricultura, Minas responde por 16,6% do total nacional, embora o setor tenha registrado queda de 8.253 vagas em setembro.
O estoque total de trabalhadores formais em Minas Gerais alcançou 4.975.111 pessoas em setembro. A distribuição por setores mostra que serviços lidera com 2.203.776 trabalhadores, seguido pela indústria total com 1.380.401 e comércio com 1.080.359 empregados.
Na construção civil, as obras de infraestrutura geraram 822 vagas e os serviços especializados para construção somaram 648 novos postos. No entanto, a construção de edifícios registrou saldo negativo de 232 vagas.
As perspectivas para os próximos meses são positivas, impulsionadas pelo aumento do poder de compra da população, resultado de um mercado de trabalho resiliente, das transferências governamentais às famílias e do aumento real do salário mínimo. O período de contratações sazonais para o final de ano também deve contribuir para a manutenção do ritmo de geração de empregos no estado.