Sem apoio, candidatos mineiros ao STJ ficam de fora da lista tríplice

Nomes agora irão para Lula indicar dois novos ministros da Corte
Fachada do STJ
Como a denúncia criminal se baseou integralmente nessas provas consideradas ilícitas, o ministro determinou o trancamento da ação penal. Foto: Lucas Pricken/STJ

Nenhum dos três candidatos mineiros a uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ) conseguiu entrar na lista tríplice que será levada a Lula.

Para a vaga destinada ao Ministério Público, os promotores Julio Cesar Teixeira Crivellari e Leonardo Barreto Moreira eram os mineiros candidatos. Já para a vaga reservada aos tribunais federais, havia a desembargadora Monica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6).

A indicação de um mineiro para a Corte era vista como complexa por conta da recente nomeação do ex-desembargador do TJMG Alfrânio Vilela para o STJ, em setembro do ano passado, além da nomeação do advogado Antônio Fabrício de Matos no TST, em abril.

Mesmo com a complexidade da disputa, chamou a atenção a falta de apoio e articulações de políticos e instituições de MG pelos candidatos do Estado.

A eleição interna do STJ realizada nesta terça-feira (15) formou duas listas tríplices para preencher as vagas deixadas pelas ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães, que se aposentaram recentemente. Agora, os nomes serão levados a Lula para indicar um jurista, de cada uma das listas, para os cargos.

Na lista da vaga destinada a membros do MP, consta o procurador de Justiça do MP do Acre Sammy Barbosa Lopes, que teve 17 votos, assim como Maria Marluce Caldas Bezerra, do MP de Alagoas, e o procurador Carlos Frederico Santos, do MPF.

Já a lista tríplice destinada a desembargadores federais foi composta pelo piauiense Carlos Augusto Pires Brandão, a carioca Daniele Maranhão Costa, ambos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e Marisa Ferreira dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

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