Chefe do Caoma declara apoio a Carlos André na disputa pela Procuradoria-Geral de Minas

Carlos Eduardo Ferreira Pinto divulgou carta aberta nesta segunda-feira (4)
Carlos Eduardo era um dos cotados para disputar a PGJ. Foto: MPMG
Carlos Eduardo era um dos cotados para disputar a PGJ. Foto: MPMG

O coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma), promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, manifestou apoio público à candidatura do procurador Carlos André Mariani Bittencourt para o cargo de Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais.

O apoio público tem sido interpretado internamente como um reforço “de peso” à campanha de Carlos André, uma vez que o próprio Carlos Eduardo era cotado para disputar a PGJ e considerado um dos favoritos.

No manifesto divulgado nesta segunda-feira (4), o chefe do Caoma destaca que a escolha do candidato ocorreu após “cuidadosas, abertas e leais conversações”, considerando a “ampla e diversificada experiência na Administração do MPMG” de Carlos André. O manifesto enfatiza que o atual PGJ, Jarbas Soares Júnior, conduziu um processo transparente e democrático, priorizando o diálogo com diversos membros da equipe.

“Nosso PGJ nunca prometeu algo ou exigiu daqueles que participavam nada além da transparência, coerência e lealdade ao MP. Nunca demonstrou preferência entre A ou B, promotores ou procuradores, homem ou mulher!”, afirma o texto do manifesto.

O coordenador do CAOMA também ressaltou a importância da união institucional diante dos desafios que o MPMG enfrentará nos próximos anos, especialmente quanto às questões orçamentárias e administrativas. Ele destacou ainda os expressivos resultados alcançados na área ambiental, principalmente no que diz respeito aos impactos da mineração em Minas Gerais desde 2015.

A eleição para formação da lista tríplice acontecerá no próximo dia 15 de novembro. Além de Carlos André Mariani Bittencourt, também disputam uma vaga na lista os procuradores Marcos Tofani, Paulo de Tarso e Geraldo Flávio. Após a votação, os três nomes mais votados serão encaminhados ao governador do Estado, que escolherá o próximo chefe do Ministério Público mineiro para um mandato de dois anos.

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