De ex-cacique do PRTB a ex-deputado do PV: os ‘aqueles’ da chapa do PSD em BH

Partido do prefeito Fuad Noman tem velhos conhecidos do meio político em chapa para a Câmara Municipal
Imagem mostra a convenção do PSD em BH
PSD fez convenção no sábado (20), em Belo Horizonte. Foto: TV ALMG/Reprodução

A chapa montada pelo PSD para a disputa pelas 41 vagas de vereador em Belo Horizonte tem uma miscelânea de candidatos e reúne, em um mesmo grupo, concorrentes forjados em diferentes espectros ideológicos. A lista conta, por exemplo, com Rita del Bianco, ex-presidente do PRTB em Minas, e Helton Júnior, vereador por um dia no ano passado e segundo suplente do PDT na eleição de 2020.

A nominata tem, também, o ex-deputado federal Leonardo Mattos, que esteve no PV em boa parte de sua carreira política. Os ex-vereadores Autair Gomes e Elves Côrtes são outros a compor a chapa pessedista.

Júlio Fessô, que conseguiu votos suficientes para ser eleito parlamentar belo-horizontino em 2020, mas acabou barrado pela Justiça Eleitoral, é outra das apostas do PSD. Quatro anos atrás, ele concorreu pela Rede e conseguiu pouco mais de 3 mil votos. Apesar disso, não pôde assumir como vereador por causa da Lei da Ficha Limpa — isso porque uma multa, imposta pelo Judiciário em virtude de uma prisão ocorrida em 2006. A dívida até prescreveu, mas foi o motivo da decretação de inelegibilidade.

Líder comunitário no Morro do Papagaio, ele chegou a acionar o Tribunal Superior Eleitoral em busca de uma decisão que garantisse a posse na Câmara Municipal, mas ficou fora do Legislativo.

Busca pela reeleição

Atualmente, o PSD tem dois vereadores em BH: Maninho Félix e Helinho da Farmácia. Ambos tentarão a reeleição. O jornalista André Rocha, que passou por emissoras como a RecordTV, também está na nominata.

Como já mostrou O Fator, o vice — ou a vice — do prefeito Fuad Noman, que tentará a reeleição pelo PSD, não está definido. Fuad tem dito a aliados sobre a preferência por uma mulher, mas não há martelo batido. Certo é, no entanto, que o União Brasil terá papel importante na decisão: ainda que o escolhido não seja filiado à legenda, o partido fruto da fusão entre DEM e PSL terá de referendar o indicado.

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