Fazenda não vai comentar impacto da PEC das Igrejas

A PEC 5/2023, de autoria de Marcelo Crivella, isenta igrejas dos impostos de consumo e amplia a imunidade sobre as organizações assistenciais
Marcelo Crivella, Silas Câmara e Fernando Haddad em reunião
Os evangélicos Marcelo Crivella e Silas Câmara com Fernando Haddad em janeiro: até agora, conta desconhecida. Foto: Gustavo Raniere/MF

O Ministério da Fazenda não quer comentar o impacto no orçamento da PEC 5/2023, que amplia a imunidade tributária das igrejas.

Procurado por O Fator no começo desta semana, o ministério respondeu nesta quinta (11) que “a Receita não vai comentar”.

A PEC foi aprovada pela comissão especial no fim de fevereiro, mas ainda não seguiu para votação no plenário da Câmara.

Em 12 de março – ou seja, há um mês – o nº 2 de Haddad, Dario Durigan, recebeu parlamentares para uma reunião sobre essa PEC.

Na reunião estavam o autor da PEC, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ); o relator, Dr. Fernando Máximo (União-RO); e Reginaldo Lopes (PT-MG), este o único mineiro entre os parlamentares.

Apesar disso, a Fazenda de Haddad ainda não publicou um estudo sobre o impacto orçamentário da medida.

Dr. Fernando Máximo, não custa lembrar, foi o 8º a assinar o pedido de impeachment de Lula de autoria de Carla Zambelli, e compareceu à manifestação bolsonarista na Avenida Paulista em 25 de fevereiro.

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