A breve coligação com PL e PT no interior mineiro

Direção nacional do partido de Bolsonaro desautorizou aliança firmada em cidade do Vale do Rio Doce
Roberto do Toca, prefeito de Cantagalo
Roberto do Toca, o candidato que uniu PT e PL, ainda que por poucas horas.

O Partido Liberal (PL) deixou uma coligação que tinha a presença do Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade de Cantagalo, no Vale do Rio Doce. As duas legendas compõem o arco de alianças registrado junto à Justiça Eleitoral pelo prefeito Roberto do Toca (PSD), que já formalizou sua candidatura à reeleição. 

Apesar do apoio inicial, o PL fez uma nova convenção nesta sexta-feira (26) para oficializar a saída do grupo de Roberto.

“O presidente (do PL de Cantagalo, Marcelo Washington Oliveira Marques) informou que foi notificado pela (direção) nacional do partido sobre a vedação de filiação com o Partido dos Trabalhadores. Diante disso, o presidente colocou em votação proposta que foi aprovada pela comissão. Ficou, portanto, decidido que o Partido Liberal de Cantagalo não formará convenção para as eleições majoritárias e nem lançará candidatos a prefeito e vice-prefeito”, lê-se em trecho da ata da nova convenção, obtida por O Fator.

Enquanto o PL tem resolução com vedação expressa a alianças com a federação formada por PT, PCdoB e PV, os petistas, em Minas, seguem orientação um pouco diferente. O entendimento é que o veto é ao apoio a pessoas que fazem ataques ao partido e apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Quando registrou sua coligação na Justiça Eleitoral, Roberto do Tocai informou ter, além de PL, PT, PCdoB e PV, os apoios de PSB e Avante. Ele é candidato à reeleição.

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