O ‘novo velho’ deputado da Assembleia de Minas

Mandato de Jorge Ali, que é suplente, terminou nesta quarta-feira (2); assim, gabinete de Noraldino Júnior já foi reativado
O deputado Noraldino Júnior
Noraldino concilia mandato com tarefas à frente do PSB mineiro. Foto: Willian Dias/ALMG

Após afastamento de 120 dias iniciado em maio, a licença médica do deputado estadual mineiro Noraldino Júnior, do PSB, terminou nesta quarta-feira (2). Com isso, chega ao fim o mandato de Jorge Ali, também do PSB, que assumiu assento na Assembleia Legislativa em junho, na condição de suplente.

O Diário Administrativo do Poder Legislativo desta quarta-feira traz, inclusive, o remanejamento de servidores que davam expediente na equipe de Ali para o gabinete de Noraldino — o que, na prática, significa a reativação do mandato do parlamentar, que concilia as atribuições na Assembleia com a presidência do PSB em Minas Gerais.

Apesar do fim da licença, Noraldino não retornará ao Legislativo nesta semana. O parlamentar contraiu Covid-19 e terá de ficar isolado pelos próximos dias. O político do PSB solicitou o afastamento médico para se recuperar de uma cirurgia no ombro, feita em decorrência de uma lesão sofrida no Rio Grande do Sul, durante atos de apoio aos atingidos pelas fortes chuvas que assolaram o estado no início de maio. Noraldino tinha a prerrogativa de estender o período de afastamento, mas, segundo apurou O Fator, optou por não recorrer à possibilidade.

Em 2022, Ali e Noraldino concorreram pelo extinto PSC. Por isso, coube ao médico assumir o mandato do deputado afastado. No ano passado, Noraldino deixou a antiga legenda e seguiu para o PSB, caminho que Ali também trilhou.

Mandato ‘relâmpago’

O período de Jorge Ali na Assembleia de Minas durou cerca de quatro meses. No período, o agora ex-deputado apresentou um projeto de lei e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que defendia a inclusão do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) no rol de entidades ligadas à promoção da segurança pública no estado. Os textos não foram aprovados

Apenas dois dos 11 requerimentos assinados por Ali foram aprovados. Um deles, pedia audiência pública em Itambacuri (Vale do Rio Doce), sua cidade natal, para ouvir, de representantes da Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig), informações sobre o fornecimento de luz elétrica no município.

Ali conseguiu emplacar, ainda, pleito pela concessão da cidadania honorária de Minas ao médico Bernardo Carneiro de Sousa Guimarães, natural do Tocantins.

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