Ocupação do MST em Lagoa Santa movimenta deputados na ALMG

O ato, coordenado por mulheres,reúne aproximadamente 500 famílias
Aproximadamente 500 famílias, coordenadas pelo segmento mulheres sem terra ocupam a fazenda em Lagoa Santa
Ação faz parte das jornadas de luta do MST, e acontece no Dia Internacional das Mulheres (FOTO: Dowglas Silva / MST)

A ocupação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de uma fazenda em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira, movimentou deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O ato, coordenado por mulheres, recebeu apoio e críticas dos parlamentares de esquerda e de direita.

A deputada Alê Portela (PL-MG) protocolou, pedidos de providências das polícias Militar e Civil, do Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público de Minas Gerais, para restabelecimento da ordem, da segurança e do direito à propriedade. As solicitações precisam ser aprovada por outros parlamentares.

O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) utilizou as redes sociais para criticar a ocupação. Ele interpretou a invasão como um “desafio” à autoridade do governador do Estado, e classificou o Movimento dos Sem Terra (MST) como “terroristas”.

A deputada Bella Gonçalves (PSOL) deu apoio ao ato por meio das redes sociais. “Manhã com muita luta das mulheres do MST na RMBH. Nas ações da jornada em defesa dos nossos corpos e territórios, elas ocuparam hoje uma fazenda em Lagoa Santa. É mulher liderando a luta por direitos, por terra, por soberania alimentar e pela reforma agrária!”, comentou. Vídeos que circulam no whatsApp mostram a parlamentar na ocupação.

A manifestação

Aproximadamente 500 famílias, coordenadas pelo segmento mulheres sem terra ocupam a fazenda. A ação faz parte das jornadas de luta do MST, e acontece no Dia Internacional das Mulheres com o lema “Lutaremos por nossos corpos e nossos territórios. Nenhuma a menos”.

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