Prefeita de Contagem sobe o tom e dispara até contra o PT e bancada de oposição durante reunião com federação

Reunião para tratar do ICMS da Educação acabou com cobranças por parte de Marília Campos
Prefeita de Contagem, Marília Campos, durante sessão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
As especulações políticas sobre Marília ultrapassam Contagem. (Foto: Guilherme Bergamini /ALMG)

A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), subiu o tom ao falar do diretório do PT em Minas e criticou a atuação de parte da bancada de oposição na Assembleia. Em reunião convocada por ela junto a dirigentes petistas, do PV e PCdoB do município, que compõem a federação partidária, a prefeita chegou a afirmar que não “se curva a tudo” que o partido defende.

Inicialmente, a reunião havia sido convocada para tratar sobre o ICMS da Educação – prefeituras têm relatado estar recebendo repasses menores do que supostamente deveriam pelo número de alunos. O PCdoB irá ingressar na Justiça com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema.

Ainda no encontro, a prefeita criticou que deputados e parte do PT estão mais interessados nos votos pulverizados no Estado do que na possibilidade da perda de investimento para 70% dos alunos do ensino municipal em todo o Estado.

Marília Campos também afirmou que, atualmente, Contagem e a Região Metropolitana de BH não possuem representação na Assembleia, com “nenhum deputado discutindo as questões metropolitanas”. “Eu não dou conta de fingir a minha contrariedade, não dou conta de fingir que não me deixaram sozinha”, chegou a afirmar.

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