‘Sem querer, querendo’, petistas fazem campanha na mesma hora e local de Fuad

Ex-deputado e candidato a vereador estiveram na mesma agenda que o prefeito
Campanha com Virgílio Guimarães e Pedro Rousseff ao lado de bandeiras de Fuad. Na foto, aparece, também, o secretário de Governo da PBH, Anselmo Domingos. Foto: Divulgação
Campanha com Virgílio Guimarães e Pedro Rousseff ao lado de bandeiras de Fuad. Na foto, aparece, também, o secretário de Governo da PBH, Anselmo Domingos. Foto: Divulgação

Não é nada, não é nada, mas o ex-deputado Virgílio Guimarães (PT) e seu candidato a vereador em BH, Pedro Rousseff, participaram, “coincidentemente”, de uma agenda de campanha do prefeito Fuad Noman (PSD) na manhã deste sábado (14), na Serra.

Guimarães e Rousseff caminharam pelas ruas ao lado de bandeiras do candidato petista e, também, de faixas de Fuad Noman. Não haviam materiais de campanha do candidato do PT à prefeitura, o deputado federal Rogério Correia.

Pelo que O Fator apurou, o encontro das campanhas foi “sem querer” – mas é curioso notar a agenda no mesmo local e horário, fora o fato da ausência de materiais de Rogério Correia.

O episódio é mais um sinal de um movimento de aliados de Correia que começam a sinalizar de forma bruta um apoio a outras candidaturas.

Questionado pela reportagem, um interlocutor da campanha de Fuad Noman não interpretou a agenda “simultânea” como um embarque desses petistas ao prefeito, mas, sim, uma sinalização e recado.

Ao longo da semana, a propósito, a vereadora e candidata a reeleição Iza Lourença (Psol), que faz parte da chapa de Rogério, chegou publicar e impulsionar um vídeo nas redes sociais em que aparece com Duda Salabert (PDT). Na publicação, a pedetista fala sobre a eleição na cidade, durante evento de aniversário da vereadora. Iza até chegou a gravar e publicar com Rogério, mas não impulsionou o conteúdo.

A ameaça de “debandada” de aliados da campanha de Rogério fez com que a ex-deputada federal Jô Moraes, inclusive, fosse as redes sociais pedindo apoio ao petista e afirmando que “não é hora de pensar em voto útil”.

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