A transferência de Adélio Bispo para Minas Gerais está empacada e o governo de Minas Gerais ainda não explicou o porquê.
Desde 2018, o homem que tentou matar Bolsonaro está na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Em fevereiro deste ano, a pedido da DPU, a Justiça Federal determinou o retorno de Adélio a Minas Gerais, seu estado natal, com prazo de até 60 dias.
O prazo já foi descumprido e Adélio permanece em Campo Grande.
A defesa de Adélio sustentou que ele não pode continuar recolhido na cadeia, já que a Lei Antimanicomial proíbe a internação de pessoas com transtornos mentais em estabelecimentos penais.
Em 2019, decisão do juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora, determinou que Adélio Bispo é inimputável por ter transtorno mental.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, disse a O Fator que “a Justiça apontou algumas condicionantes para a devolução” de Adélio para “garantir um estabelecimento adequado para custodiá-lo”, e acrescentou: “As tratativas da escolta estão em andamento junto à Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais”.
Procurada por O Fator desde quarta passada (12), a secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas não comentou.