Reúna amigos fraternos, gente do bem e uma paixão indescritível pelo Galo. Adicione pitadas de generosidade e vocação para ajudar os necessitados, raramente encontrada por aí. Agora, misture tudo e celebre tão grata união em solo sagrado, ao som do hino mais contagiante do mundo, com cerva gelada e churras de primeira.
Pois foi o que se viu neste sábado, abençoado por Deus e, literalmente, pelo Frei Evaldo, na Cidade do Galo, durante o 1º Encontro do Clube dos 113, braço do IG, responsável pela manutenção (custeio) mensal desta entidade, brilhantemente presidida por Maria Alice Coelho e Márcio André Brito – agora, também vice-presidente do Atlético.
QUEM É QUEM
Outro dia, fiz uma brincadeira, dizendo que, quando envelhecemos, vamos perdendo nossa identidade. Eu, por exemplo, deixei de ser o Ricardo Kertzman, para ser o pai da Sophia, o marido da Adriana, o sócio do Lucas Ragazzi (meu parceiro neste recém-criado, O Fator) e assim por diante.
Sérgio Coelho, nosso grande líder no CAM, viveu tal momento ontem, tadinho, e passou a ser “apenas” o marido da presidente Maria Alice. Porém, justiça seja feita, sem sua liderança – e do Rafael Lacerda, um gigante frente ao 113 – e cobrança diárias por mais membros e ações humanitárias, não teríamos um dia tão especial.
QUE DIA
Um tour pelo melhor centro de treinamentos do Brasil; um dos melhores do mundo. Uma hora de pelada-raiz, sob sol escaldante, com direito a golaço do Dudu Galo, que salvou o nome da família Nunes enquanto o pai, tsc tsc, perdia gols e mais gols, lembrando os piores dias do Márcio Mexerica. Que bom Felipe ser cientista político e autor, hehe.
Aliás, que ainda não comprou, corra para comprar e presentear os amigos com o brilhante livro “Biografia do Abismo”, do Felipe Nunes e Thomas Traumann – já um best seller -, em primeiro lugar na lista dos mais vendidos da revista Veja, e disparado o líder de vendas no site da Amazon. Parabéns pro Felipe! Orgulho do 113 e do IG, onde é diretor.
AQUI É GALO
Muita gente diz que, com a SAF, o Atlético perderá sua essência e se tornará somente uma empresa em busca de eficiência e lucros. Bem, ainda que seja assim sob a ótica corporativa, eu aposto no sentido contrário sobre “perder a essência”, pois Sérgio Coelho, Márcio Brito, Rubens Menin e outros ícones da filantropia, jamais permitirão que isso aconteça.
Atleticanos de verdade nunca se servem do Galo. Ao contrário! Servem o Galo. O Clube dos 113 é composto por servidores, gente privilegiada que, com muito trabalho e competência, reuniu condições pessoais e financeiras para fazer o bem e trazer um pouco de alívio a quem precisa. Eu, particularmente, tenho um orgulho danado de fazer parte deste time.
Ótimas festas e um 2024 especialmente iluminado, abençoado e feliz a todos. Viva a filantropia! Viva o IG e o 113! Viva o Galo!