Australianos assinam acordo por investimentos bilionários em exploração mineral em MG

A iniciativa deve gerar aproximadamente 12 mil empregos diretos e indiretos
Projeto visa a exploração de nióbio e elementos de terras raras (ETRs), com perspectiva de produção de produtos industrializados como o ferronióbio Foto: Divulgação/Renee Nowytarger
Projeto visa a exploração de nióbio e elementos de terras raras (ETRs), com perspectiva de produção de produtos industrializados como o ferronióbio Foto: Divulgação/Renee Nowytarger

Três empresas australianas assinaram, nesta quarta-feira (30), um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo de MInas que prevê investimentos superiores a R$ 2,4 bilhões no estado.

O acordo, assinado durante missão oficial à Austrália, envolve as mineradoras Perpetual, Lightning Minerals e ST George, que desenvolverão projetos de exploração mineral em diferentes regiões do estado. O governo de Minas foi representado nas negociações pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, e pelo diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

A ST George apresenta o maior investimento previsto, com cerca de R$ 2 bilhões para o Projeto Araxá, localizado próximo às instalações da CBMM. O projeto visa a exploração de nióbio e elementos de terras raras (ETRs), com perspectiva de produção de produtos industrializados como o ferronióbio. A iniciativa deve gerar aproximadamente 12 mil empregos diretos e indiretos.

A Perpetual investirá R$ 400 milhões em três projetos: o Projeto Raptor de terras raras em Poços de Caldas, e os projetos Isabella e Itinga, focados em lítio e estanho, no Vale do Jequitinhonha. A expectativa é criar 300 postos de trabalho durante as fases de exploração, construção e operação.

Já a Lightning Minerals planeja investir entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões em três projetos de lítio na região de Salinas, Vale do Jequitinhonha: Caraíbas, Canabrava e Esperança. A empresa deve gerar 20 empregos diretos durante a fase de exploração.

“Essa assinatura hoje é resultado de um trabalho do Estado em diversas frentes: prospecção junto ao mercado, elaboração e execução de políticas públicas, bem como a criação de um ambiente atrativo, amigo de quem quer empreender e gerar empregos para nossa região. São 400 empregos que possuem um potencial muito maior na ponta, movimentando várias cadeias e a economia mineira como um todo”, afirma o secretário Fernando Passalio.

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