A Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai ser responsável por gerenciar o Programa de Transferência de Renda de Barão de Cocais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Serão R$ 123 milhões distribuídos para 10 mil pessoas. As famílias foram impactadas com a interdição da Barragem Sul Superior, localizada na Mina de Gongo Soco, da Vale.
A escolha da FGV foi feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensoria Pública do Estado (DPMG) e o Ministério Público Federal (MPF). A experiência com o Programa de Transferência de Renda de Brumadinho foi um dos diferenciais para a indicação. A homologação aconteceu em decisão da 4ª Vara Federal Cível e Agrária de Belo Horizonte.
A interdição da barragem aconteceu em 2019. Uma força-tarefa identificou o risco de iminente de colapso da estrutura. Devido ao alerta, mais de 400 pessoas tiveram que deixar as suas casas.
No ano passado, um Plano de Reparação e Compensação Integral foi assinado com a Vale. A mineradora se comprometeu a pagar um total de R$ 527.531.926,14.
O plano abrange diversos programas, incluindo o Plano de Compensação e Desenvolvimento de Barão de Cocais, Transferência de Renda, Turismo e Cultura, Segurança, Fortalecimento do Serviço Público Municipal e Projetos para Comunidades Atingidas.