TJ cassa mandato de prefeito mineiro por improbidade administrativa

Processo de cassação foi aberto por irregularidades constatadas há 10 anos
Prefeito de Frei Gaspar, Edson Alvos dos Santos (PT), despachando na prefeitura
O prefeito Edson Alves começou a ser investigado quando nomeou servidora para dois cargos. (Foto: Reprodução/@edsonalvesprefeito/ Instagram)

A nove meses para o fim do mandato, o prefeito de Frei Gaspar, Edson Alves dos Santos (PT), foi cassado do cargo.  A decisão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que acatou denúncia do Ministério Público.

O prefeito foi acusado de improbidade administrativa, em um processo que se arrastava por 10 anos. Durante sua gestão à frente da prefeitura entre 2013 e 2016, Edson Alves nomeou uma servidora como professora, sendo que ela estava na Secretaria Municipal de Saúde.

O erro técnico culminou em uma ação movida pelo MPMG. O juiz Maurício da Cruz Rossato, da Vara Cível da Comarca de Itambacuri, decidiu suspender os direitos políticos de Edson Alves até 6 outubro de 2028.

Além disso, o ex-prefeito terá que pagar multa. O valor será definido na fase de liquidação da sentença.

Edson Alves foi eleito, em 2020, com 2.037 votos.    

Leia também:

A breve coligação com PL e PT no interior mineiro

‘Não estamos discutindo 2026, mas a questão municipal’, diz presidente do Republicanos sobre filiação de Kalil

Servidores precisam assinar termo de responsabilidade e ‘vontade própria’ para acessar Cidade Administrativa

Acompanhe O Fator no Instagram

Veja os Stories em @OFatorOficial. Acesse