Votação da reforma teve ‘goleada’ da prefeitura, oposição desarticulada e projeções sobre a presidência da Câmara de BH

Com 35 votos a favor e 4 contra, a Reforma foi aprovada e em dezembro voltará ao plenário para votação em segundo turno
Presidente da CMBH, vereador Gabriel Azevedo (MDB)
O presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo (MDB), comandou os trabalhos durante a sessão em que a Reforma foi aprovada Foto: Abraão Bruck/CMBH

Se é verdade que existe o ‘terceiro turno’ das eleições, momento em que, logo após o resultado das urnas, um governo é posto à prova para se mostrar viável – ou não -, a aprovação em primeiro turno da Reforma Administrativa enviada pelo prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) deixou sinais.

Um deles é que os vereadores que irão fazer oposição ao segundo governo Fuad precisarão discutir sua estratégia. A reforma demorou pouco mais de uma hora para ser aprovada em primeiro turno.

Enquanto os vereadores Bráulio Lara e Fernanda Altoé, do Novo, se esforçavam para adiar a votação do projeto, o líder do governo, vereador Bruno Miranda (PDT), reforçava o discurso de que o texto da reforma não aumenta os gastos, mas sim realoca a destinação dos recursos orçamentários da Prefeitura.

Quando chegou a hora de votar, vitória incontestável do prefeito no ‘primeiro round’ do pós-eleições. Com 35 votos a favor e 4 contra, a reforma foi aprovada e em dezembro voltará ao plenário para a votação em segundo turno.

O resultado, na visão de alguns vereadores, oferece munição suficiente para uma mudança de rumos na sucessão da presidência. Se ao prefeito ainda resta alguma dúvida sobre a viabilidade de atuar na composição da Mesa Diretora, nos corredores da Câmara já se cogita que essa dúvida pode dar lugar a um princípio de ‘articulação’.

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