Presidente da Codemge, Toscano é sondado para sucessão de Fuad

A fama que precede Thiago baseia-se em ótimos trabalhos realizados, como o primeiro superávit da PBH, em 2011, e, principalmente, no Governo de Minas
Presidente da Codemge, Thiago Toscano é cotado para a prefeitura de Belo Horizonte
Toscano é conhecido e reconhecido por ótimos trabalhos onde passou / Foto: Divulgação

São raras as vezes em que uma eleição municipal esteve tão fragmentada – e em aberto – quanto para a prefeitura de Belo Horizonte este ano. E não pela boa qualidade da oferta, no caso de candidatos, mas pela ausência de tal quesito.

Políticos muito bem preparados, tecnicamente falando, não contam com grande apelo popular ou ambiente político favorável. Como exemplos, o ótimo presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), e a competente secretária de Estado, Luísa Barreto (Novo).

Por outro lado, candidaturas com bom potencial eleitoral são representadas por políticos inexperientes em administração pública e, por que não?, nocivos ao bom ambiente da cidade. Bruno Engler (PL) e Rogério Correia (PT), a meu sentir, são alternativas com tais características. 

Por isso, em meio a outros nomes que são lançados ao vento e sem chances reais, o melhor para o momento é o atual prefeito Fuad Noman, administrador competente, experiente, de excelente índole, mas atrelado sobremaneira ao lulopetismo – tão rejeitado em BH.

AR FRESCO

Belo Horizonte passa – outra vez! – por um momento triste. Refiro-me à celeuma pela etapa mineira de Stock Car, evento brilhante previsto para ocorrer em agosto deste ano, se as “vozes do atraso” permitirem. Aliás, graças a estas vozes, dentre elas, com merecido destaque, a do ex-prefeito Alexandre Kalil, patrono de políticas urbanas retrógradas e desastradas, os partidos de esquerda, notadamente PT e PSOL.

Escrevi uma longa coluna a respeito, e sugiro que você, leitor amigo, leitora amiga, a leiam aqui, pois tenho certeza que irão gostar. Nossa cidade parou no tempo e no espaço, presa entre políticos ultrapassados e cidades fronteiriças que crescem a olhos vistos, como Nova Lima, muito em função de bons gestores como o atual prefeito, João Marcelo (Cidadania).

Neste sentido, toda novidade – realmente nova, se é que me entendem – é pra lá de bem-vinda. Este O Fator, após brilhante apuração do co-publisher Lucas Ragazzi, publicou (antecipadamente e com exclusividade) a saída do ex-secretário da Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa. Imediatamente, nos bastidores, começou a circular o nome do Presidente da Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais), Thiago Toscano, como um possível substituto. Mas há mais sobre o moço. 

RESULTADOS EXPRESSIVOS

O nome do jovem economista, de 43 anos, porém com larga experiência nos setores público e privado, com passagens pelas prefeituras de São Paulo e BH, Invest Minas e outros importantes cargos executivos, foi ungido por nomes de peso, dentro e fora do governo, bem como pelo “calibre grosso” do empresariado local, tamanho o prestígio deste rapaz.

A fama que precede Thiago baseia-se em ótimos trabalhos realizados, como o primeiro superávit da PBH, em 2011, e principalmente no Governo de Minas. Não à toa ter as portas escancaradas com grandes “players” da iniciativa privada, que “batem ponto” nos eventos em que participa, a fim de não apenas aprenderem com ele, mas ávidos por sua contratação – a peso de ouro!! – com propostas irrecusáveis a qualquer mortal que não tenha tanto apreço pela causa pública.

Não é surpresa, portanto, a informação – apurada, checada e confirmada – de que um grupo de grandes empresários e profissionais liberais (com trânsito livre nos três Poderes mineiro e nacional), sondaram Thiago Toscano a respeito da possibilidade de uma candidatura sua à Prefeitura de Belo Horizonte. 

ANTES TARDE, QUE MUITO TARDE

Sim, eu sei que o prazo é exíguo, que o moço é desconhecido (eleitoralmente falando), que o Novo já oficializou pré-candidatura etc. etc. etc. Mas como me ensinou, certa vez, um querido amigo: “antes tarde, que muito tarde”. 

[Em tempo: essa coluna não teve ciência de que dentro do Partido Novo se fale abertamente no assunto. Também não foi confirmada a negativa inicial do rapaz. Procurado, ainda não retornou o contato]

Se tal fato se confirmar, pela capacidade profissional de Thiago Toscano, notadamente ideias modernas e em linha com o que há de melhor em governança corporativa, excepcional preparo técnico, experiência pública e privada de mais de 20 anos, índole a toda prova, objetividade, disciplina, agilidade, enfim, qualidades quase ilimitadas, serei um interessado e atento espectador e, mais ainda, um entusiasta de uma possível pré-candidatura.

Belo Horizonte não pode – em hipótese alguma!! – ser entregue a extremistas ou despreparados, ou, ainda, manter os passos lentos das ultimas gestões. BH precisa de um candidato à altura do atual prefeito, Fuad Noman, para aprimorar a gestão e caminhar de forma mais célere e assertiva rumo ao desenvolvimento que tanto sonhamos, precisamos e merecemos.

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