Horário eleitoral e pesquisa animam campanha de Fuad em BH

Crescimento de 11 pontos do prefeito na última pesquisa divulgada pela Quaest gerou otimismo em aliados
O prefeito de BH, Fuad Noman, durante evento de campanha
Aliados de Fuad traçam estratégias para garanti-lo no 2° turno em BH. Foto: Campanha Fuad Noman/Divulgação

O crescimento de 11 pontos percentuais em duas pesquisas divulgadas pela Quaest em um intervalo de cerca de 15 dias, aliado à ampliação da avaliação positiva do mandato à frente da prefeitura, fez com que o entorno de Fuad Noman (PSD), candidato à reeleição em Belo Horizonte, ampliasse a confiança na participação no segundo turno da disputa na capital mineira. 

No PSD, a avaliação é de que o início da veiculação dos programas eleitorais no rádio e na televisão deu o cartaz necessário para que Fuad pudesse mostrar obras feitas na cidade e, a reboque das intervenções, ampliar a taxa de conhecimento popular.

Em 28 de agosto, Fuad aparecia com 9% das intenções de voto. Nessa quarta-feira (11), somava 20%, ocupando a segunda colocação. O prefeito está atrás de Mauro Tramonte (Republicanos), que dispõe de 27% das intenções de voto. No limite da margem de erro, de três pontos percentuais para mais ou para menos, aparece Bruno Engler (PL), com 16%.

Fuad, que por cerca de dois anos admitiu publicamente o desconhecimento dos cidadãos sobre suas ações à frente da Prefeitura de BH, viu sua avaliação positiva crescer 12 pontos percentuais de agosto para cá — de 27% para 39%. As opiniões negativas, por sua vez, caíram 7 pontos, indo de 20% para 13%. Já o percentual de conhecimento dos eleitores sobre o prefeito aumentou e beira os 70%.

“Isso (os dados da Quaest) corrobora a nossa percepção de que quanto mais o Fuad é conhecido, mais ele é aprovado”, diz, a O Fator, o deputado estadual Cássio Soares, que preside os diretórios estadual e municipal do PSD. 

‘Campanha propositiva’

Com uma coligação formada por oito partidos, Fuad tem direito a 2 minutos e 34 segundos em cada um dos dois blocos diários de programa eleitoral no rádio e na televisão. O tempo atribuído ao pessedista é menor apenas que os 2 minutos e 43 segundos de Bruno Engler.

“O foco é seguir fazendo uma campanha propositiva. Não vamos ter ataques. Vamos ter uma campanha mostrando o que Fuad fez, sua capacidade como gestor. Vamos mostrá-lo como ser humano, sensível que é”, aponta Cássio Soares.

A pesquisa Quaest citada neste texto mostra, ainda, os desempenhos de Duda Salabert (PDT), com 12%, Rogério Correia (PT), com 5%, Carlos Viana (Podemos), com 4%, Gabriel Azevedo (MDB), com 3% e Wanderson Rocha (PSTU), com 1%. Lourdes Francisco (PCO) e Indira Xavier (Unidade Popular) não pontuaram.

O levantamento pode ser consultado na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código MG-08280/2024.

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