A CCJ da Câmara aprovou nesta quarta (10), por 39 votos a 25, manter Chiquinho Brazão preso.
Mas pelos votos da bancada mineira a coisa seria diferente.
Dos oito deputados de Minas votantes hoje, seis votaram para soltar Chiquinho, e apenas dois para mantê-lo preso.
Votaram SIM (a favor do parecer do relator, e portanto, para manter Chiquinho Brazão preso):
- Célia Xakriabá (PSOL-MG)
- Patrus Ananias (PT-MG)
Votaram NÃO (contra o parecer do relator, e portanto, para soltar Chiquinho Brazão):
- Delegado Marcelo (União-MG)
- Domingos Sávio (PL-MG)
- Felipe Saliba (PRD-MG)
- Lafayette Andrada (Republicanos-MG)
- Pedro Aihara (PRD-MG)
- Rafael Simões (União-MG)
Como mostramos, Lafayette foi um dos que também discursou em favor da soltura do colega.
“Foi um assassinato bárbaro, gerou uma comoção social imensa (…) Porém, assassinatos bárbaros acontecem todos os dias, infelizmente, no Brasil”, disse Lafayette.
Delegado Marcelo Freitas (União-MG) também discursou em favor da soltura. Declarou: “Se eu tenho um arrependimento na vida política foi ter votado pela manutenção da prisão do [ex-deputado] Daniel Silveira”.
Freitas também argumentou que o STF não seria competente para decretar a prisão de Chiquinho “porque ele era vereador à época dos fatos”. Na verdade, Brazão está preso por obstrução de justiça e não pelo assassinato de Marielle, cometido em 2018.