A conexão da fraude do cartão de vacina de Bolsonaro com BH

Jair Bolsonaro discursa em evento em BH
Bolsonaro participou de evento em BH em 14 outubro de 2022, data importante para a Polícia Federal. Reprodução/Jair Bolsonaro/Facebook

Belo Horizonte aparece no relatório final da Polícia Federal que indiciou Bolsonaro por associação criminosa e inserção de dados falsos.

O relatório da PF foi assinado nesta segunda (18), e encaminhado hoje por Alexandre de Moraes à PGR.

Durante o 2º turno da eleição de 2022 Bolsonaro esteve em BH quatro vezes – sempre pousando no Aeroporto da Pampulha, há anos fechado para os reles mortais.

A terceira visita a BH foi em 14 de outubro, quando Bolsonaro participou de um encontro com prefeitos em uma casa de eventos na Av. Raja Gabaglia, no Luxemburgo.

Naquela sexta-feira, Bolsonaro chegou a BH saindo de Duque de Caxias (RJ).

Diz despacho da CGU, citado pela PF: “Às 08:00 o presidente deu entrevista a um podcast e às 11:00 fez uma caminhada em Duque de Caxias, localidade onde teria ocorrido uma suposta vacinação do Presidente da República. No mesmo dia 14/10/22 o Presidente voou para Belo Horizonte, às 13:40. É claro que um Presidente da República não teria como se dirigir a uma UBS do Município, sem que ninguém percebesse, para tomar uma possível segunda dose de vacina”.

Bolsonaro admitiu em depoimento à PF que “jamais tomou vacina contra a Covid”.

A visita curta a Duque de Caxias e a viagem para BH são elementos para provar que Bolsonaro não poderia ter se vacinado em 14 de outubro, como foi inserido de forma fraudulenta no sistema do Ministério da Saúde.

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