O vereador Wanderley Porto (PRD), da Câmara de Belo Horizonte, consta, entre celebridades e veículos da mídia, na lista de mais de 160 alvos de uma ação do juiz Rudson Marcos, do TJ de Santa Catarina, por ter publicado uma hashtag com a expressão #EstuproCulposo em protesto contra a decisão judicial do caso de violência sexual envolvendo a influenciadora Mariana Ferrer, julgado pelo magistrado catarinense.
Porto, em novembro de 2020, auge do caso, publicou em suas redes sociais uma imagem com a frase “Não existe estupro culposo”, em referência à decisão do juiz que não condenou o suspeito de ter assediado sexualmente Mariana Ferrer. A expressão viralizou na internet depois que, durante o julgamento, um dos promotores do caso afirmou que não houve dolo do acusado no ato, uma vez que o réu “não sabia” que a jovem estava embriagada.
Além do vereador, constam, entre os alvos do juiz, celebridades como Ana Hickmann, Angélica, Ivete Sangalo, Camila Pitanga, Felipe Neto, Luciano Huck, senador Jorge Kajuru e outros políticos.
O juiz pede, além da condenação por difamação, uma indenização de R$ 15 mil por danos morais. Procurado, Wanderley Porto disse que não pode comentar, uma vez que o processo corre em segredo de justiça.