Lafayette defende soltura de Chiquinho Brazão: “Assassinatos bárbaros acontecem todos os dias”

Deputado diz que caberá a Tribunal do Júri decidir se colega é culpado
Lafayette Andrada em sessão da CCJ da Câmara
Lafayette: "Eu não sou daqueles aqui que vai defender isto ou aquilo pela comoção que o caso tem". Reprodução/TV Cãmara

O deputado federal Lafayette Andrada (Republicanos-MG) defendeu nesta quarta (10) a soltura de Chiquinho Brazão, preso por obstrução de justiça no caso Marielle.

“Eu não sou daqueles aqui que vai defender isto ou aquilo pela comoção que o caso tem”, disse Lafayette na CCJ da Câmara, que deve votar o assunto hoje.

Lafayette se juntou aos bolsonaristas que defendem que a prisão preventiva de Chiquinho foi ilegal. No entendimento dele, não haveria justificativa para uma prisão preventiva em fatos “de seis anos atrás”. E caberia ao Tribunal do Júri julgar o caso.

A bancada bolsonarista está defendendo uma manobra: soltar Chiquinho Brazão agora com a promessa de julgá-lo depois no Conselho de Ética, onde ele poderia perder o mandato depois de um processo que pode levar meses.

“Foi um assassinato bárbaro, gerou uma comoção social imensa (…) Porém, assassinatos bárbaros acontecem todos os dias, infelizmente, no Brasil”, acrescentou Lafayette.

Instantes depois, Lafayette disse que “estaremos na barbárie” se não forem cumpridos a lei e o processo penal.

Lafayette não enfrentou, porém, a questão de que Chiquinho está preso por obstrução de justiça, e não pela morte de Marielle.

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