O silêncio da juíza do TJMG sobre inquérito da PF

Três dias após relatório vir a público, juíza citada não se manifestou e não foi localizada por assessoria do tribunal
Fachada do TJMG à noite
O MPMG havia pedido a condenação dos policiais por violação ao artigo 11 da Lei de Improbidade. Foto: Mirna de Moura/TJMG

A juíza do TJMG Andréa Faria, cujo nome aparece no relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe no fim de 2022, não respondeu às perguntas de O Fator.

Como mostramos, o relatório da PF, tornado público na terça (26), mostra que “não foram identificados dados relacionados [à] participação” dela nos fatos investigados.

A investigação mostra que o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, um dos 37 indiciados, enviou um texto sobre o artigo 142 da Constituição para o e-mail pessoal da juíza.

O autor do artigo, o advogado Amauri Saad, também foi um dos indiciados.

Para a PF, Saad e o padre José Eduardo “atuaram sob supervisão” do então assessor internacional Filipe Martins na elaboração de uma minuta que posteriormente seria entregue ao então presidente Bolsonaro.

A assessoria de imprensa do TJMG disse nesta sexta (29) a O Fator que “não conseguimos contato com a magistrada”.

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