Vale: FGV inicia cadastro para reparação em Barão de Cocais

Interdição de barragem, em 2019, afeta mais de 400 pessoas na cidade
Reprodução da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais
Barragem Sul Superior, que fica na Mina Gongo Soco, se encontra no maior nível de risco. (Foto: Reprodução/Google Maps)

Os moradores de Barão de Cocais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, serão cadastrados, a partir de maio, para o Programa de Transferência de Renda (PTR). Ao todo, serão distribuídos R$ 125 milhões para, aproximadamente, 10 mil pessoas impactadas com a interdição da Barragem Sul Superior, localizada na Mina de Gongo Soco, da Vale.

O processo de cadastramento é conduzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já acumula experiência na busca de atingidos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH. Equipes que irão trabalhar no cadastramento das famílias já foram contratadas.

A FGV irá montar um posto fixo no Centro de Barão de Cocais para facilitar a logística dos moradores. Além disso, equipes volantes irão circular pelo município, e um portal será disponibilizado para o cadastramento. Pessoas que têm direito ao benefício e não estão na lista, também poderão se cadastrar.

A interdição da barragem de Gongo Soco aconteceu em 2019. Uma força-tarefa identificou o risco iminente de colapso da estrutura. Devido ao alerta, mais de 400 pessoas tiveram que deixar suas casas. No ano passado, um Plano de Reparação e Compensação Integral foi assinado com a Vale. A mineradora se comprometeu a pagar um total de R$ 527 milhões, sendo R$ 125 milhões destinados ao PTR.

A escolha da FGV foi feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensoria Pública do Estado (DPMG) e o Ministério Público Federal (MPF). A experiência com o Programa de Transferência de Renda de Brumadinho foi um dos diferenciais para a indicação.

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