A Procuradoria-Geral da Prefeitura de BH defendeu a permanência do palco principal e a realização do carnaval dentro de um espaço do Parque Municipal. Nesta quinta (25), ação apresentada por um advogado da capital pedia a suspensão do evento argumentando que a festa levaria riscos à fauna, flora e geraria conturbação à área hospitalar. Na manifestação apresentada na tarde desta sexta (26), a PBH negou que o evento vá gerar riscos a animais ou atrapalhar os hospitais no Centro da capital.
Segundo a manifestação, o evento, previsto para os dias 9 e 10 de fevereiro, terão público limitado com controle de acesso de 4 mil pessoas, cujo espaço destinado ao palco é reservado em um campo isolado dentro do próprio parque, onde outras apresentações e palcos já ocorreram anteriormente.
A PBH alega, ainda, que a petição inicial apresentada pelo advogado é embasada em “fake news”, uma vez que É falsa a noção, espalhada nas redes sociais, de que, durante o fechamento para obras da Praça da Estação, o encerramento do “Então Brilha” seria no Parque Municipal”. De fato, a previsão de apresentações no palco do parque é somente para coletivos afro, sem a realização de shows de blocos ou grupos “famosos”.
A expectativa é que o juiz Thiago Grazziane, da 3ª Vara da Fazenda Pública, publique uma decisão ainda nesta sexta.