Aécio sobre problemas na Cidade Administrativa: ‘Zema não teve agilidade para resolver’

Ex-governador participou de obra e inauguração da sede do Executivo
Aécio Neves no Plenário da Câmara
Aécio Neves mandou tucanos cariocas apoiarem candidatura do PP no Rio. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O deputado federal Aécio Neves (PSDB), então governador durante a construção e inauguração da Cidade Administrativa, transferiu, em nota enviada a O Fator, a responsabilidade pelas condições estruturais da sede do governo e culpou a gestão de Romeu Zema (Novo). Para ele, o governador não teve agilidade para resolver os problemas estruturais.

Aécio afirmou que os problemas começaram a aparecer recentemente: “Não houve agilidade administrativa, da atual gestão, para se resolver a questão. Demora e ineficiência que prejudicam o funcionamento dos órgãos estaduais (…)”, disse.

O político cobrou atuação do governador: “Passou da hora de o atual governo começar a trabalhar (…). Tentar mais uma vez transferir responsabilidades só acentua o já conhecido despreparo da atual administração”, concluiu.

Mais cedo nesta sexta-feira (10), representantes do governo de Minas culparam as más condições da construções e a falta de fiscalização do antigo governo pela situação da sede do Executivo.

Veja a nota na íntegra:

Nota da assessoria do deputado Aécio Neves

As obras da Cidade Administrativa foram entregues há 14 anos, tendo passado, à época, por vistorias de todos os órgãos técnicos responsáveis que não detectaram qualquer problema. Nos últimos três governos, incluindo o atual, também não se apontou qualquer deficiência na obra. Apenas muito recentemente, a questão dos elevadores foi apontada e não houve agilidade administrativa, da atual gestão, para se resolver a questão. Demora e ineficiência que prejudicam o funcionamento dos órgãos estaduais, seus funcionários e a população, que busca lá atendimento na sede do governo de Minas.
Passou da hora de o atual governo começar a trabalhar e apresentar solução para esse e outros inúmeros problemas por que passa o Estado. Tentar mais uma vez transferir responsabilidades só acentua o já conhecido despreparo da atual administração.

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